segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Celenterados




O filo Cnidaria são os animais aquáticos conhecidos popularmente como celenterados ou cnidários, de que fazem parte as hidras de água doce, as medusas, alforrecas ou águas-vivas, que são normalmente oceânicas, e os corais e anêmonas do mar.
O filo era também chamado Coelenterata que originalmente incluía os pentes do mar, atualmente considerado um filo separado, composto por animais também gelatinosos como as medusas, mas com características próprias.
O corpo dos Celenterados é basicamente um saco formado por duas camadas de células, a epiderme no exterior, e a gastroderme no interior, com uma massa gelatinosa entre elas, chamada mesogleia. Ao redor da abertura, chamada arquêntero, os celenterados ostentam uma coroa de tentáculos com células urticantes, os cnidócitos, capazes de ejectar um minúsculo espinho, o nematocistoso que pode conter uma toxina ou material mucoso.
Estes aparelhos servem não só para se defenderem dos predadores,mas também para imobilizarem uma presa, como um pequeno peixe, para se alimentarem - os celenterados são tipicamente carnívoros.
Algumas células da gastroderme da cavidade central o celêntero segregam enzimas digestivas, enquanto que outras absorvem a matéria digerida. Na mesogleia, encontram-se dispersas células nervosas e outras com função muscular que promovem o fluxo de água para dentro e fora do animal.


Ciclo de Vida

Os cnidários reproduzem-se sexuada e assexuadamente. A reprodução sexuada dá-se na fase medusa, com exceção dos antozoários , das hidras e algumas outras espécies que não desenvolvem nunca a fase de medusa: os machos e fêmeas libertam os produtos sexuais na água e ali se conjugam, dando origem aos zigotos.
Dos ovos saem larvas , em forma de pêra e completamente ciliadas que, quando encontram um lugar apropriado, se fixam e se transformam em pólipos. Em alguns celenterados, como os corais, a fase de pólipo é a fase definitiva.
Os pólipos reproduzem-se assexuadamente formando pequenas réplicas de si mesmos por evaginação da sua parede, chamadas gomos.
No caso dos corais, estes novos pólipos constroem o seu esqueleto e continuam fixos, contribuindo para o crescimento da colônia.
No entanto, em certos casos, os gomos dividem-se em discos sobrepostos, num processo conhecido por estrobilação, sendo esta também uma forma de reprodução assexuada. Estes discos libertam-se, dando origem a pequenas medusas que eventualmente crescem e se podem reproduzir sexualmente.

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